Past in Flames Magic tem se tornado cada vez mais um ícone entre os jogadores brasileiros de Magic: The Gathering, especialmente entre os entusiastas dos formatos Legacy, Modern e Commander. A carta, cuja habilidade principal permite lançar feitiços e mágicas instantâneas do cemitério com “flashback”, tem sido o coração de muitas estratégias explosivas que levam à vitória em apenas um turno. Mas mais do que um recurso técnico, Past in Flames representa uma filosofia de jogo: a ideia de que o passado pode ser reaceso, reformulado e transformado em um novo presente de glória.
Nos últimos meses, torneios regionais em São Paulo, Belo Horizonte e Porto Alegre mostraram um crescente interesse em decks com estratégias que utilizam Past in Flames como base. Jogadores experientes, como Rafael “Fênix” Almeida, destacaram-se com construções de storm baseadas em mágicas baratas como Manamorphose, Desperate Ritual e Grapeshot, usando Past in Flames como catalisador para combos fatais. Durante o Grand Prix Online Brasil, Rafael conseguiu realizar uma jogada memorável com 18 feitiços lançados em um único turno, encerrando a partida com uma sequência de dano inevitável.
Além do aspecto competitivo, Past in Flames Magic também se tornou tema de debates e análises em canais brasileiros no YouTube, como “Mana Vortex” e “Magia na Mesa”. Criadores de conteúdo têm explorado não só a eficiência da carta, mas também seu valor simbólico. A arte da carta, que retrata um mago envolto em chamas que emergem do chão como ecos de magias esquecidas, desperta discussões sobre a narrativa mística de se aprender com os próprios erros e usá-los a favor — uma metáfora poderosa para qualquer jogador que já sofreu derrotas dolorosas, mas voltou mais forte.
Em comunidades online como o grupo “Magic BR Competitivo” no Facebook, jogadores compartilham listas, testam variações com novas cartas que interagem com o cemitério e discutem adaptações para o metagame brasileiro, que tem ganhado cada vez mais força graças ao crescimento do jogo digital com MTG Arena e Cockatrice. Embora Past in Flames não esteja presente no Arena, sua popularidade no papel continua a todo vapor.
A ascensão de Past in Flames Magic entre os brasileiros é, portanto, mais do que um reflexo do poder de uma carta. É a celebração da criatividade, da persistência e da paixão por um jogo onde até as mágicas esquecidas podem voltar para fazer história. E nesse sentido, não importa quantas vezes um deck falhe, pois enquanto houver mana, memória e vontade, as chamas do passado sempre poderão incendiar o futuro.