Fire Brigade of Flames 68 era, até pouco tempo atrás, apenas o nome de um respeitado pelotão do corpo de bombeiros na cidade de São Paulo. Composta por veteranos experientes e jovens promissores, a brigada era conhecida por sua eficiência e bravura em situações extremas. No entanto, em abril de 2025, seu nome passou a estampar manchetes por um motivo completamente diferente: um esquema clandestino de apostas envolvendo incêndios e operações de emergência.
A denúncia partiu de um informante anônimo que relatou movimentações financeiras suspeitas entre membros da brigada 68, incluindo transferências em criptomoedas e reuniões sigilosas em horários incomuns. A investigação, conduzida pelo Ministério Público e pela Corregedoria do Corpo de Bombeiros, revelou um cenário surpreendente: um grupo de bombeiros estava envolvido em uma rede ilegal de apostas sobre ocorrências reais de incêndios.
O esquema funcionava da seguinte forma: por meio de um aplicativo criptografado, apostadores — alguns deles civis, outros bombeiros de outras corporações — faziam apostas sobre onde e quando ocorreria o próximo incêndio de grande porte, além de quantas viaturas seriam enviadas, qual seria a duração da operação e até mesmo quantas vítimas seriam resgatadas. Membros da própria Fire Brigade of Flames 68 vazavam informações internas para manipular as probabilidades e garantir lucros ao grupo envolvido.
Segundo o promotor responsável pelo caso, “trata-se de um dos exemplos mais perversos de como a ganância pode corromper até os que juram proteger a vida”. Em alguns casos, há indícios de que pequenos focos de incêndio foram intencionalmente deixados evoluir, apenas para tornar a ocorrência mais lucrativa para os apostadores.
O impacto público foi devastador. A população local, que há décadas via a Brigada 68 como símbolo de heroísmo, reagiu com revolta. Dez bombeiros foram afastados imediatamente e três já foram indiciados por formação de quadrilha, corrupção e exposição ao perigo da vida alheia. O comandante da brigada, mesmo sem envolvimento direto, pediu exoneração do cargo por “quebra de confiança com a sociedade”.
Em entrevista à imprensa, uma das testemunhas anônimas — também bombeiro — declarou:
“O fogo nos ensinou a salvar vidas, não a lucrar com o sofrimento alheio. O que aconteceu mancha a história de todos nós.”
Conclusão:
O caso Fire Brigade of Flames 68 servirá como um alerta severo sobre os riscos da banalização das apostas e a facilidade com que até mesmo instituições de confiança podem ser contaminadas por redes ilegais. O julgamento dos envolvidos começará ainda este ano, e o Brasil inteiro acompanhará de perto o destino de uma brigada que, ironicamente, caiu nas próprias chamas que deveria apagar.