In Flames Zombie Inc não é apenas o nome de uma banda ou uma música – é como chamavam o clube clandestino de apostas mais insano da velha zona portuária de Santos. Um lugar onde luzes vermelhas piscavam, máquinas de caça-níqueis rugiam como monstros, e os apostadores pareciam zumbis, consumidos pela febre do jogo e pelo cheiro de uísque barato.
Era lá que “Guto In Flames”, um ex-músico de metal, abriu seu cassino ilegal – uma mistura de casa de apostas e show underground, batizado de Zombie Inc.. A ideia era simples: entre, aposte, perca a cabeça. A decoração lembrava o apocalipse – caveiras iluminadas, roletas enferrujadas, e o palco central onde bandas de metal tocavam enquanto jogadores apostavam suas economias, suas joias, até seus carros.
Mas o que tornava o Zombie Inc. diferente era o sistema de apostas “extremas”: quanto mais você perdia, mais chances tinha de entrar no “Círculo Flamejante”, uma roleta especial com prêmios tentadores – de fichas infinitas até um perdão total das dívidas. Parecia um paraíso… até você girar a roleta e cair na “Chama Final” – um símbolo que significava expulsão e humilhação pública.
Entre ganhadores temporários e perdedores eternos, uma lenda surgiu: uma mulher vestida de couro preto, conhecida apenas como “Chama”, que nunca perdia. Diziam que ela apostava sem emoção, como uma máquina. Alguns achavam que ela era sócia oculta de Guto. Outros juravam que ela era um algoritmo humano treinado para destruir jogadores viciados.
No fim, o Zombie Inc. caiu. Uma batida policial encerrou a festa, mas não apagou o mito. Até hoje, em fóruns obscuros de apostas online, jogadores trocam histórias sobre aquele lugar. E muitos afirmam que, ao jogar demais, é como se você ouvisse ao fundo o som de guitarras distorcidas… e alguém sussurrando: “Bem-vindo ao Zombie Inc.