Fortune Tiger enganação virou assunto quente nas redes sociais nos últimos dias após uma onda de denúncias feitas por jogadores que afirmam terem sido enganados por versões falsas do popular jogo do tigrinho. A confusão começou quando anúncios patrocinados em redes como Facebook e Instagram começaram a circular, oferecendo “giros infinitos” e “retiradas garantidas” sem necessidade de depósito.
A promessa parecia boa demais para ser verdade — e era. Muitos usuários clicaram no link, fizeram cadastro em sites não oficiais e, ao tentarem sacar os supostos ganhos, foram surpreendidos com bloqueios de conta, pedidos de documentos falsos e até cobranças indevidas.
“Eu ganhei mais de R$ 300 no modo demo e quando tentei sacar, pediram que eu depositasse R$ 100 para liberar o valor. Fiz isso e minha conta simplesmente sumiu do sistema”, relatou Carolina S., jogadora de Belo Horizonte. Casos como o dela se multiplicam nos grupos de discussão, especialmente no Telegram e fóruns de apostas.
A empresa desenvolvedora do Fortune Tiger, PG Soft, emitiu uma nota oficial esclarecendo que não realiza promoções com giros infinitos e que os únicos sites autorizados a operar o jogo são cassinos parceiros devidamente licenciados. Eles também reforçaram que qualquer bônus sem depósito sempre está sujeito a termos claros, incluindo o famoso “rollover”.
Especialistas em segurança digital alertam para o crescimento de clones de jogos populares usados para atrair vítimas. “Os golpistas aproveitam o sucesso de jogos como Fortune Tiger para construir sites falsos com aparência idêntica ao original, enganando até jogadores experientes”, explica o analista Felipe Mendonça.
A recomendação é sempre verificar se o cassino online é licenciado, conferir o domínio oficial e desconfiar de promessas irreais. Jogadores também devem evitar clicar em links compartilhados aleatoriamente em redes sociais.
A comoção causada pela Fortune Tiger enganação serve como um alerta para toda a comunidade de apostadores. Em um mercado crescente e altamente competitivo, nem tudo que brilha é ouro — ou, nesse caso, não é todo tigrinho que traz sorte.
