eternal flames. Esse é o nome sussurrado entre jogadores veteranos quando falam sobre o lugar onde o vício ultrapassa todos os limites — um cassino escondido, envolto em lenda, onde o fogo nunca apaga e as apostas vão muito além do dinheiro.

Localizado, segundo rumores, em uma ilha remota do Mediterrâneo, o Eternal Flames é acessível apenas por convite, entregue misteriosamente a jogadores que atingem o ápice de suas carreiras — ou o fundo do poço. O cassino não tem registro oficial, e nenhuma autoridade confirma sua existência. Ainda assim, relatos coincidem: um salão circular, iluminado por chamas douradas que dançam sem calor, e uma roleta no centro feita de ossos antigos.

Neste cassino, as apostas não são convencionais. Jogadores colocam memórias, anos de vida ou sentimentos importantes na mesa. A cada giro da roleta, o fogo reage — cresce, muda de cor, sussurra. Ganha quem entende as chamas. Perde quem hesita.

Uma das histórias mais marcantes é a de Carlos M., um brasileiro conhecido nos círculos de apostas de São Paulo. Ele desapareceu em 2017 após ganhar uma sequência improvável em jogos de cartas. Em um áudio vazado, atribuído a ele, dizia:

“No Eternal Flames, ganhei vinte anos a mais de vida. Mas esqueci o rosto do meu filho. O fogo levou o que eu mais amava.”

Investigações jornalísticas não conseguiram comprovar a origem do cassino, mas hackers afirmam ter rastreado transações criptografadas vindas de servidores offshore relacionados ao nome “Eternal Flames”. As autoridades, por sua vez, tratam o caso como ficção.