Lizzie Borden Born in Flames e a Aposta que Incendiou Nova Iorque

Lizzie Borden Born in Flames não é apenas o título de um filme cult sobre revolução feminista. Em uma virada inesperada, tornou-se também o nome de um caso chocante de apostas ilegais e ativismo radical que abalou o submundo de Nova Iorque nos anos 2020. Inspirada pelo espírito rebelde do filme de 1983 dirigido por Lizzie Borden, um grupo clandestino de mulheres criou uma rede de jogos de azar com uma missão política oculta — financiar uma revolução silenciosa contra o sistema financeiro que consideravam opressor.

A líder do movimento era conhecida apenas como “Adelaide”, em referência à personagem Adelaide Norris do filme. Ela, junto com outras ex-ativistas desencantadas com a inércia institucional, organizava torneios secretos de pôquer, roleta digital e apostas em criptomoedas, tudo comandado por um sistema encriptado. O grupo, que se autodenominava “Born in Flames”, operava sob a fachada de um coletivo artístico feminista no Brooklyn.

Mas havia uma particularidade: apenas mulheres podiam jogar — e parte do dinheiro ganho era redistribuído para financiar abrigos para vítimas de violência doméstica, suporte jurídico para mães solo endividadas e ações diretas contra bancos. O lema do grupo era claro: “Se o sistema aposta contra nós, vamos apostar contra ele.”

A operação funcionou por quase dois anos. Jogadoras vinham de todas as partes dos EUA, atraídas pela adrenalina e pelo propósito. Algumas eram milionárias entediadas; outras, mulheres de classe média que viam no jogo uma chance de vingança simbólica contra um mundo dominado por homens e capitalistas.

Mas, como toda chama que arde intensamente, a rede acabou chamando atenção demais.

Em 2024, uma investigação do FBI sobre movimentações suspeitas de criptomoedas levou até uma das casas de apostas da Born in Flames. Agentes se infiltraram nos círculos do coletivo e descobriram que as líderes — incluindo uma ex-professora de sociologia, uma engenheira e até uma ex-policial — estavam envolvidas em uma rede de apostas avaliada em mais de 12 milhões de dólares.

A prisão de Adelaide foi transmitida ao vivo por redes sociais, onde ela, com um sorriso calmo, disse:
“Vocês apostam no lucro. Nós apostamos na mudança. E isso nunca será ilegal no coração de quem resiste.”

Conclusão:
O caso Lizzie Borden Born in Flames se tornou símbolo de como as fronteiras entre crime e ativismo podem se confundir quando a causa é forte, mas os métodos, arriscados. Enquanto algumas a chamam de criminosa, outras a veem como heroína. Mas uma coisa é certa: ela incendiou o sistema com cartas, fichas e fogo ideológico.

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