Old flames can’t hold a candle to you — nenhuma paixão antiga se compara a você. Essa foi a frase que ecoou na mente de Daniel quando viu Ana novamente, depois de tantos anos afastados. Eles foram colegas na faculdade, viveram um breve romance, mas a vida os levou por caminhos diferentes. Cada um seguiu sua jornada, com novos amores, novas cidades, novos sonhos. Mas nenhuma dessas histórias chegou perto do que eles sentiam um pelo outro.
O reencontro aconteceu por acaso, em uma cafeteria no centro de São Paulo. Daniel estava distraído, lendo as notícias no celular, quando ouviu uma voz conhecida pedindo um cappuccino. Olhou para o lado e lá estava ela, Ana, com o mesmo sorriso caloroso eo brilho nos olhos que ele jamais esqueceu.
Eles começaram a conversar como se o tempo nunca tivesse passado. Lembraram de velhas histórias, riram, se emocionaram. Com o coração acelerado, Daniel percebeu que nenhuma de suas “chamas antigas” poderia se igualar à intensidade daquele reencontro. Ele entendeu, finalmente, o que a música dizia: “Old flames can’t hold a candle to you” — porque Ana era a única que realmente acendia sua alma.
Daquele dia em diante, os dois passaram a se ver com frequência. O sentimento renasceu com mais maturidade, mais verdade e mais vontade de ficar juntos. O passado serviu apenas como aprendizado — porque o presente, com Ana, era tudo o que Daniel queria viver.
